domingo, 16 de outubro de 2016

Tenha calma, mesmo que um dia comece cinza, "o sol há de brilhar mais uma vez e a luz há de chegar aos corações". Viva a mãe natureza

Dormiu mal, acordou com dor de cabeça, mal humorado, olhou pela janela e viu um novo dia cinza, com neblina e você pensou: Porra! Não devia ter saído da cama.


Tenha calma, respire fundo.


Você poderá ser surpreendido com uma pequena luz no horizonte,




que vai se expandir, subir cada vez mais. E começará a aquecer e colorir o seu dia.


Aí, meu amigo, surpresa!!! O seu dia se tornará assim, dourado, cheio de calor e vida nova.

Respire fundo!!! Curta seu dia.

Lembre-se de saudar a mãe natureza com um belo grito. 

"VIVA A MÃE NATUREZA" !!!!!!!!!!!!!!!!!!

Você ficará renovado, mas os seus vizinhos poderão ficar muito putos da vida com você, gritar feito maluco 5 horas da manhã, acordando todo mundo num domingo?

Fotos: UNIVERSO - Pela janela do meu cafofo

LER POESIA É MAIS ÚTIL PARA O CÉREBRO QUE LIVROS DE AUTOAJUDA, DIZEM CIENTISTAS - publicado em literatura por Marcelo Vinicius - OBVIUS MAGAZINE

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William Shakespeare

Você já podia imaginar, mas agora está evidenciado cientificamente: ler poesia pode ser mais eficaz em tratamentos psicológicos do que livros de autoajuda. E mais: textos de escritores clássicos como Shakespeare, Fernando Pessoa, William Wordsworth e T.S. Eliot, mesmo quando de difícil compreensão, estimulam a atividade cerebral de modo muito mais profundo e duradouro do que textos mais simples e coloquiais.

Um texto já publicado pela agência EFE, mas que poderia ser revisto, afinal estamos comentando sobre a velha história da análise crítica sobre Literatura tida como de qualidade e a Literatura tida como de entretenimento, e mais, auto-ajuda: a leitura de obras clássicas estimula a atividade cerebral e ainda pode ajudar pessoas com problemas emocionais, diz estudo. Ler autores clássicos, como Shakespeare, Fernando Pessoa, William Wordsworth e T.S. Eliot, estimula a mente e a poesia pode ser mais eficaz em tratamentos do que os livros de autoajuda, segundo um estudo da Universidade de Liverpool.

Especialistas em ciência, psicologia e literatura inglesa da universidade monitoraram a atividade cerebral de 30 voluntários que leram primeiro trechos de textos clássicos e depois essas mesmas passagens traduzidas para a "linguagem coloquial". Os resultados da pesquisa, antecipados pelo jornal britânico "Daily Telegraph", mostram que a atividade do cérebro "dispara" quando o leitor encontra palavras incomuns ou frases com uma estrutura semântica complexa, mas não reage quando esse mesmo conteúdo se expressa com fórmulas de uso cotidiano.

Esses estímulos se mantêm durante um tempo, potencializando a atenção do indivíduo, segundo o estudo, que utilizou textos de autores ingleses como Henry Vaughan, John Donne, Elizabeth Barrett Browning e Philip Larkin.

Os especialistas descobriram que a poesia "é mais útil que os livros de autoajuda", já que afeta o lado direito do cérebro, onde são armazenadas as lembranças autobiográficas, e ajuda a refletir sobre eles e entendê-los desde outra perspectiva. "A poesia não é só uma questão de estilo. A descrição profunda de experiências acrescenta elementos emocionais e biográficos ao conhecimento cognitivo que já possuímos de nossas lembranças", explica o professor David, encarregado de apresentar o estudo.

Após o descobrimento, os especialistas buscam agora compreender como afetaram a atividade cerebral as contínuas revisões de alguns clássicos da literatura para adaptá-los à linguagem atual, caso das obras de Charles Dickens. 

 * Com agência EFE

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Prato do dia - Costelinha de suíno com quirela, jiló e quiabo grelhados

 Preparo e foto - UNIVERSO


Ingredientes

1 Kg de costelinha de porco com mais carne e menos gordura 
6 jilós cortados em fatias
10 quiabos cortados ao meio no comprimento
250 g de quirela (canjiquinha)
Sal a gosto
1 cebola média ralada
Alho poró a gosto
2 folhas de ouro
Suco de 1 limão
Azeite

Preparo

Coloque a costelinha de molho em uma vasilha com água e o suco do limão.
Deixe por cerca de 15 minutos de molho
Escorra e lave em água corrente (sai todo o gosto de geladeira e sangue), a carne ficará rosada.
Tempere com sal, cebola, louro, alho poró, esfregue em toda a costelinha.
Deixe tomar gosto por 30 minutos
Ponha em um assadeira e asse em forno aquecido a 250º, até ficar dourada, macia e assada

Numa panela refogue um pouco de cebola, alho poró, coloque água e ponha a canjiquinha para cozinhar. Se precisar acrescente água aos poucos. 
Ponha duas pitadas de sal, mexa sempre para que não agarre no fundo da panela e não queime. Apure o sal.

Numa frigideira bem quente, coloque gotas de azeite e grelhe os jilós e quiabos, salpique um pouco de sal 

Sirva em seguida

Dicas: A canjiquinha, os jilós e quiabos, devem ser preparados após a costelinha estar pronta.
A costelinha gosto de comprar uma banda no açougue e peço para que a cortem ao meio e separem os pedaços.
Eu prefiro assar as metades da banda de costelinha inteiras. Ao servir corto os pedaços.

Cerveja gelada e caipirinha durante o preparo do prato é fundamental para manter o cozinheiro bem hidratado

Serve 2 porções com repeteco

Prato do dia - Costelinha de suíno com quirela, jiló e quiabo grelhados

 Preparo e foto - UNIVERSO

Ingredientes

1 Kg de costelinha de porco com mais carne e menos gordura 
6 jilós cortados em fatias
10 quiabos cortados ao meio no comprimento
250 g de quirela (canjiquinha)
Sal a gosto
1 cebola média ralada
Alho poró a gosto
2 folhas de ouro
Suco de 1 limão
Azeite

Preparo

Coloque a costelinha de molho em uma vasilha com água e o suco do limão.
Deixe por cerca de 15 minutos de molho
Escorra e lave em água corrente (sai todo o gosto de geladeira e sangue), a carne ficará rosada.
Tempere com sal, cebola, louro, alho poró, esfregue em toda a costelinha.
Deixe tomar gosto por 30 minutos
Ponha em um assadeira e asse em forno aquecido a 250º, até ficar dourada, macia e assada

Numa panela refogue um pouco de cebola, alho poró, coloque água e ponha a canjiquinha para cozinhar. Se precisar acrescente água aos poucos. 
Ponha duas pitadas de sal, mexa sempre para que não agarre no fundo da panela e não queime. Apure o sal.

Numa frigideira bem quente, coloque gotas de azeite e grelhe os jilós e quiabos, salpique um pouco de sal 

Sirva em seguida

Dicas: A canjiquinha, os jilós e quiabos, devem ser preparados após a costelinha estar pronta.
A costelinha gosto de comprar uma banda no açougue e peço para que a cortem ao meio e separem os pedaços.
Eu prefiro assar as metades da banda de costelinha inteiras. Ao servir corto os pedaços.

Cerveja gelada e caipirinha durante o preparo do prato é fundamental para manter o cozinheiro bem hidratado

Serve 2 porções com repeteco

Mundo Grande - Carlos Drummond de Andrade


Arte Meu Mundo - UNIVERSO

Não, meu coração não é maior que o mundo.
É muito menor.
Nele não cabem nem as minhas dores.
Por isso gosto tanto de me contar.
Por isso me dispo,
por isso me grito,
por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias:
preciso de todos.
Sim, meu coração é muito pequeno.
Só agora vejo que nele não cabem os homens.
Os homens estão cá fora, estão na rua.
A rua é enorme. Maior, muito maior do que eu esperava.
Mas também a rua não cabe todos os homens.
A rua é menor que o mundo.
O mundo é grande.
Tu sabes como é grande o mundo.
Conheces os navios que levam petróleo e livros, carne e algodão.
Viste as diferentes cores dos homens,
as diferentes dores dos homens,
sabes como é difícil sofrer tudo isso, amontoar tudo isso
num só peito de homem... sem que ele estale.
Fecha os olhos e esquece.
Escuta a água nos vidros,
tão calma, não anuncia nada.
Entretanto escorre nas mãos,
tão calma! Vai inundando tudo...
Renascerão as cidades submersas?
Os homens submersos – voltarão?
Meu coração não sabe.
Estúpido, ridículo e frágil é meu coração.
Só agora descubro
como é triste ignorar certas coisas.
(Na solidão de indivíduo
desaprendi a linguagem
com que homens se comunicam.)
Outrora escutei os anjos,
as sonatas, os poemas, as confissões patéticas.
Nunca escutei voz de gente.
Em verdade sou muito pobre.

Outrora viajei
países imaginários, fáceis de habitar,
ilhas sem problemas, não obstante exaustivas e convocando ao suicídio.
Meus amigos foram às ilhas.
Ilhas perdem o homem.
Entretanto alguns se salvaram e
trouxeram a notícia
de que o mundo, o grande mundo está crescendo todos os dias,
entre o fogo e o amor.

Então, meu coração também pode crescer.
Entre o amor e o fogo,
entre a vida e o fogo,
meu coração cresce dez metros e explode.
– Ó vida futura! Nós te criaremos.