sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Para não dizerem que não falei de flores

Esse vídeo espetacular mostra diversos tipos de flores se abrindo em câmara lenta, vale a pena ver e compartilhar.


Life of flowers from VOROBYOFF PRODUCTION on Vimeo.

Dica do mais do que amigo Amilcar Ziller de Brasília

sábado, 15 de outubro de 2011

Leiam com o coração... - Tadashi Kadomoto

  
Foto: UNIVERSO - Miami - Clique na foto para ampliar

Os Índios são chamados de selvagens, mas acredito que são muito mais civilizados do que nós para se relacionarem com a natureza, com o Todo.

Por favor, leiam com o coração e tirem algum aprendizado.

"Não me interessa saber o que você faz para ganhar a vida.
Quero saber o que você deseja ardentemente, se ousa sonhar em atender aquilo pelo qual seu coração anseia.
Não me interessa saber a sua idade.
Quero saber se você arriscará a parecer um tolo por amor, por sonhos, pela aventura de estar vivo.
Não me interessa saber que planetas estão em quadratura com sua lua.
Quero saber se tocou o âmago da sua dor, se as traições da vida o abriram ou se você se tornou murcho e fechado por medo de mais dor!
Quero saber se pode suportar a dor, minha ou sua, sem precisar escondê-la, reprimi-la ou narcotizá-la.
Quero saber se você pode aceitar alegria, minha ou sua; se pode dançar com abandono e deixar que o êxtase o domine até as pontas dos dedos das mãos e dos pés, sem nos dizer para termos cautela, sermos realistas, ou nos lembrarmos das limitações de sermos humanos.
Quero saber se consegue desapontar outra pessoa para ser autêntico consigo mesmo, se pode suportar a acusação de traição e não trair a sua alma.



Foto: UNIVERSO - Miami - Clique na foto para ampliar

Quero saber se você pode ver beleza mesmo que ela não seja bonita todos os dias, e se pode buscar a origem de sua vida na presença de Deus.
Quero saber se você pode viver com o fracasso, seu  e meu, e ainda, à margem de um lago, gritar para a lua prateada: “Eu Posso!”
Não me interessa onde você mora ou quanto dinheiro tem.
Quero saber se pode levantar-se após uma noite de sofrimento e desespero, cansado, ferido até os ossos, e fazer o que tem que ser feito pelos filhos.
Não me interessa saber quem você é e como veio parar aqui.
Quero saber se você ficará comigo no centro do incêndio e não se acovardará.
Não me interessa saber onde, o quê, ou com quem você estudou.
Quero saber o que o sustenta a partir de dentro, quando tudo mais desmorona.
Quero saber se consegue ficar sozinho consigo mesmo e se, realmente, gosta da companhia que tem nos momentos vazios."

The Invitation, inspirado por Sonhador da Montanha Oriah,
ancião índio americano"

"Que haja amor, compaixão e paz entre todos os seres do Universo"

Enviado pelo amigo Nelson de Souza de Juiz de Fora.

Filosofia barata - Adriana Godoy

Eu renascida - LUCIA PELLEGRINO

reverencio os mistérios
mas não os creio divinos
a dor e o sofrimento não são divinos
a humanidade feder e exalar horrores
a natureza gritar e transbordar
agonizar em febre e frio por causa do homem
também não
se deus fosse a natureza
não se chamaria flor a flor
nem bicho o bicho
nem mar o mar
nem homem o homem
há mistérios multitudinários
mas ninguém escolheu
comer o pão que o diabo amassou
ser miserável ter fome e desprezo
lutar em uma guerra inaceitável e desigual
morrer aos milhões por bala perdida ou canhão
à míngua ou solidão?
não me fale em livre arbítrio
a escolha não é essa
quem escolheu sofrer até a exaustão?
reverencio os mistérios
mas não me fale em deus

Do Blog da Adriana Godoy

Gostava de ser quem era... - Amália Rodrigues

Relembranças - LUCIA PELLEGRINO - www.luciapellegrino.com.br

Tinha alegria nos olhos
Tinha sorrisos na boca
Tinha uma saia de folhos
Tinha uma cabeça louca

Tinha uma louca esperança
Tinha fé no meu destino
Tinha sonhos de criança
Tinha um mundo pequenino

Tinha toda a minha rua
Tinha as outras raparigas
Tinha estrelas tinha a lua
Tinha roda de cantigas

Gostava de ser quem era
Pois quando eu era menina
Tinha toda a Primavera
Só numa flor pequenina

Lágrimas - Daniel Aladiah

DEVIR - LUCIA PELLEGRINO


Surfei uma lágrima
Que me contornou o rosto
Olhei-a de frente
Como se fora sol posto…

Espero encontrar
Quem me faz a tristeza
Sinto saudade...

Sei porque choro,
Escrevo e descrevo
Sem sentido algum...

Não sei onde moro
Desdigo o que digo
Serei só mais um…

Dica da amiga Luciane de Curitiba

Insensatez - Delfim Peixoto


Renascimento - A árvore da vida - LUCIA PELLEGRINO

Não foi o vento nem as marés que levaram das águas o brilho,
Não foi o sol nem a lua que se apagaram e fizeram esse escuro,
Não foram os passos que correram cansados e dolentes esse trilho
Que agora feito de pedras e de sombras se tornou mais duro...
Não foram as palavras, antes flores, que murcharam
Nem as suas emoções que me perfumaram
Que alagaram esse canteiro cuidado
E o fizeram abandonado...
Não foi a noite que chegou sem aviso,
Mostrando somente sombras e penumbras
E do dia tirou e levou o sorriso....
Foi o silêncio cortante que cantaste
E fizeste soar calando o mar,
Secando a areia onde te deitaste,
Em que não soubeste sonhar
Nessa permanente insensatez

DELFIM PEIXOTO IN SERENATA ÀS ESTRELAS
Dica da Luciane direto de Curtiba

Nem todas as respostas existem - Simone Huck

Pensando no quarto - LUCIA PELLEGRINO

Será que algo sempre irá nos escapar? Escorrendo pelas mãos,
entre nossos dedos ávidos por respostas que nunca existirão?
Ultimamente, chove mais em mim.
Dias de chuva prolongados, silenciosos.
Tantas questões escorrem, abertas: não consigo fechar meus portões.
Tantas coisas que sei que jamais responderei, ecoam.
Outras, querem se transformar em dúvidas...
Então fecho os olhos e acredito apenas na verdade das minhas verdades.
Sigo.
Lentamente vou abrindo os dias,
perguntando sobre mim e me reconhecendo sempre uma outra.
Não sei se gosto.
Mas também não desgosto.
Hoje, apenas sigo.

Dica da Luciane, amiga e colaboradora de Curitiba - Paraná

Sensibilidade - Jeane Siqueira

Ter sensibilidade
Não é chorar por qualquer bobagem;
Nem se magoar por qualquer coisa;
Menos ainda, se lamentar diante de qualquer dificuldade.

Não é se arrepiar ao ouvir uma bela música;
Nem ficar extasiado diante de uma tela mais cara;
Ou simplesmente gostar de flores.
Flores de Abril - Lucia Pellegrino - www.luciapellegrino.com.br

Ter sensibilidade
É ter compaixão pelos irmãos que sofrem;
É ter perdão para aqueles que erram;
É ter tolerância para os que pensam ou desejam ser diferentes;
É ter paciência com os que se demoram no caminho da evolução;
É querer enxergar as qualidades que há no outro;
É entender que a crítica venenosa fere;
É não alimentar vaidades em si mesmo;
É entender que a cooperação facilita a jornada da vida para todos;
É saber a importância de ouvir sempre;
É ter a humildade de aprender com o outro;
É ter coragem de falar contra o mal;
É ter capacidade de se indignar com as injustiças;
É ter esperança em dias melhores;
É ter confiança na providência divina;
É encontrar Deus em si mesmo e no próximo.

Ter sensibilidade é estar com os sentimentos sintonizados às necessidades alheias e ser capaz de enxergar no próximo o pai, a mãe, o irmão ou o próprio filho. Pois ainda hoje e sempre, amar o próximo como a si mesmo, desejando para ele apenas aquilo que se deseja para si mesmo, é a lei. Sejamos, então, sensíveis!

Mais uma dica da amiga LUCIANE, de Curitiba

O sonho dos ratos - Rubens Alves

Vigília do silêncio - LUCIA PELLEGRINO - http://www.luciapellegrino.com.br/

Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha. Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade.

Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade...Bem pertinho é modo de dizer.

Na verdade, o queijo estava imensamente longe porque entre ele e os ratos estava um gato... O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o gato desse um pulo e, era uma vez um ratinho...Os ratos odiavam o gato.

Quanto mais o odiavam mais irmãos se sentiam. O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro...

Como nada pudessem fazer, reuniram-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos.Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais. "Quando se estabelecer a ditadura dos ratos", diziam os camundongos, "então todos serão felizes"...

- O queijo é grande o bastante para todos, dizia um.

- Socializaremos o queijo, dizia outro.

Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções.

Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bonito quando o gato morresse! Sonhavam. Nos seus sonhos comiam o queijo. E quanto mais o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem: crescem sempre. E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: "o queijo, já!"...

Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido. O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era.

O gato havia desaparecido mesmo. Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum. E foi então que a transformação aconteceu.

Bastou a primeira mordida. Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem.

Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram.

Arreganharam os dentes.Esqueceram-se do gato. Eram seus próprios inimigos. A briga começou. Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas. E, ato contínuo, começaram a brigar entre si.

Alguns ameaçaram a chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a ordem. O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos:

“Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono”.

Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando.Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido.

O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o jeito do gato o olhar malvado, os dentes à mostra.

Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato. Não é por acidente que os nomes são tão parecidos.

"Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência!"

Tome a tua vida em tuas mãos - Paulo Roberto Gaefke

O piano- LÚCIA PELLEGRINO 
  Acesse:  WWW.LUCIAPELLEGRINO.COM.BR   e conheça outros belos quadros dessa multicolorida artista plástica

Tome a tua vida em tuas mãos, e
não entregue a direção dela a ninguém.

Por mais que te amem, por mais que
desejem o teu bem, só você é capaz de
sentir o que realmente sente, e aquilo
que você passa de impressão para os
outros, nem sempre corresponde ao
que vai na sua alma.

Quantas vezes você já sorriu para
disfarçar uma lágrima teimosa?
Quantas vezes quis gritar e sufocou
o pranto?

Quantas vezes quis sair correndo de
algum lugar e ficou por educação,
respeito ou medo?

Quantas vezes desejou apenas um beijo,
e ficou com a boca seca esperando o que
não veio?

Quantas vezes tudo o que você desejou
era apenas um abraço, um consolo uma
palavra amiga e só recebeu ingratidão?

Quantos passos foram necessários para
chegar até onde você chegou?
Quantos sabem dar o valor que você
realmente merece?

Criticar é fácil, mas usar o seu sapato
ninguém quer, vestir as suas dores
ninguém quer, saber dos seus problemas
só se for por curiosidade.

Por isso, não entregue a sua vida nas
mãos de ninguém, nada de acreditar
que sem essa ou aquela pessoa, você
não vai viver...

Vá viver sim, o mundo continua girando,
e se você deixar, pode te trazer algo
muito melhor.

Pegue a direção da sua vida e aponte
rumo ao sul, lá onde a placa diz:
"caminho do sol".

Lá bem na curva, que te espera sem
pressa, para viver com amor e intensidade,
a paz, a harmonia e a felicidade.

Dica da Luciane, amiga e colaboradora do blog - Curitiba

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Filme de terror

Dica recebida por e-mail. Não consta o nome do autor, caso alguém saiba, favor informar, para os créditos merecidos

Cães farejadores de drogas

Dica recebida por e-mail. Não consta o nome do autor, caso alguém saiba, favor informar, para os créditos merecidos

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Essa língua portuguesa



Poeta carioca (16/12/1865-28/12/1918). Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac é o principal nome do parnasianismo na poesia brasileira. Inicia o curso de medicina e o de direito, mas abandona-os antes de se formar.

Língua portuguesa
Olavo Bilac

Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

"Olavo Bilac, além de poeta parnasiano, cronista, contista, conferencista e autor de livros didáticos, deixou também na imprensa do tempo do Império e dos primeiros anos da República vasta colaboração humorística e satírica, assinada com os mais variados pseudônimos, entre os quais os de Fantásio, Puck, Flamínio, Belial, Tartarin-Le Songeur, Otávio Vilar, etc., assinando, em outras vezes, o seu próprio nome. Nascido no Rio de Janeiro a 16 de dezembro de 1865, foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, em que ocupou a cadeira nº. 15, que tem Gonçalves Dias por patrono. No seu principal livro, "Poesias", incluiu Bilac alguns sonetos satíricos , sob o título de "Os Monstros". Escreveu livros em colaboração com Coelho Neto, Manuel Bonfim e Guimarães Passos, sendo que, com este último, o volume intitulado "Pimentões", de versos humorísticos."
Os versos acima foram extraídos do livro "Poesias", Livraria Francisco Alves - Rio de Janeiro, 1964, pág. 262.

Foto da placa do Ministério do Interior enviada pelo amigo João Rodrigues do Rio de Janeiro.

Pesquisa, foto: Internet - Wikipédia. Texto e poema: http://www.releituras.com/   de Arnaldo Nogueira Jr.