segunda-feira, 1 de junho de 2009

Para não dizerem que eu não gosto de bichos

O Poderoso Chefão - Foto: UNIVERSO
Esse flagra foi registrado em uma das muitas andanças pelas ruas de Santiago do Chile. Achei o cenário perfeito com a personagem idem. Em Santiago há um sério problema de cães abandonados pelos seus donos depois que ficam velhos.
Já houve época em que o número de cães pelas ruas era maior, hoje, há uma campanha por parte do governo e entidades para que as pessoas tenham a posse responsável pelos animais e de adoção dos cães abandonados.
Apesar do tamanho a maioria deles são mansos carentes, basta você olhar ou dar atenção que eles te acompanham por longo trechos. Se der um carinho, aí eles te seguem até a porta de sua residência. É uma covardia que fazem.

Reflexões e seus reflexos aos 6.4

Foto: WALCIRA
Os 4 Cavaleiros do Apocalipse, Fernando Sabino e Otto Lara Resende (sentados), em pé, Paulo Mendes Campos e Hélio Pellegrino. Esses 4 grandes escritores mineiros foram assim chamados na década de 40. O monumento "Encontro Marcado" está localizado na Praça Carlos Drummond de Andrade, ao lado da Praça da Liberdade em Belo Horizonte - Minas Gerais. É uma obra do artista plástico Léo Santana. Foi inaugurada em 11 de novembro de 2005, pelo Governador do Estado Aécio Neves.
O de blusa verde, sou eu, o cavaleiro do após Calypso.

Reflexões e seus reflexos em um sessentão
Olhando-me no espelho não muito amigo, vejo um homem maduro que aos poucos vai recebendo as marcas inevitáveis que os espelhos nos trazem.
Pelo menos percebo que ainda tenho cabelos e que estão pretos, com uns fios já brancos, então acho que tenho menos idade do que ele insiste a me gritar, já que as rugas não as vejo. Sempre olho no espelho sem os óculos.

Sem querer ofender, quando encontro com alguns amigos, percebo que estou menos gasto do que alguns deles. Quando encontro algum que não vejo há longo tempo, sou saudado com um: “Poxa, você está bem. Está conservado”.
“Aí num guento” e dou minha receita de pseudo elixir da juventude.
É que eu tomo um cálice de formol, todo santo dia, em jejum.
Para alguns a ficha cai logo, para outros dá uma travada, e só depois de alguns segundos vem a risada, as vezes acompanhada de um sonoro FDP.

Hoje, recebi ligação de Stella Maris Cristina, minha irmã me parabenizando e falamos sobre o tempo passar depressa depois de uma certa idade e da aposentadoria . Quando estamos no laiê - laiê - laiê - laraiê, sendo fustigado no pelourinho das empresas pelos capatazes incapazes, o tempo não flui, vai no tranco a passo de cágado manco . Passou dos 50 e picos, sessentão então, o relógio dispara ladeira abaixo . Na hora que você quer que o tempo esteja ao seu dispor para fazer nada ou não fazer tudo que sempre desejou, “The cow went to the swamp” ( A vaca vai para o brejo).

Aí é que você fica mais seletivo, nada de gastar seu precioso tempo com o que não te dá prazer ou que não seja mais importante. É hora de se adotar o direito de não ir, como escreveu o Veríssimo, pai, o Érico, mais ou menos assim; “Vejo muitas pessoas defenderem o direito de ir e vir, mas, não vejo ninguém defendendo o direito de não ir...”.
Portanto, a partir dos 58 anos, comecei a defender o meu direito de não ir em nenhum lugar que não fosse de minha vontade e prazer.
Beiços torcidos, caras amuadas, expressões de desdém, caras interrogativas, de poucos amigos ou até mesmo expressões de fingida aceitação, mas no fundo, no fundo, o carinha tava pensando, pirou, ta velhinho.

Único problema é que ralearam alguns convites que poderiam ser interessantes, em compensação fiquei livre de convites para boates, shows sertanejos, barzinhos com pagodeiros de segunda (não feira), balés infantis, aniversário sde 1 aninho, todas as formaturas, viagens para acampar, ficar em albergues ou “polzadinhas” dividindo quarto.

Passei a fazer reflexões sobre a morte considerada burra, também, pelo Érico Veríssimo.
Coisa que não sabemos como conviver ou lidar durante a vida e após a pseudo vitória dela. Sim, porque a morte é burra, pois se ela te leva, acaba com a sua vida, ela deixa de existir, Érico de novo.

Será que vamos poder viver com a morte após a vida?
Fico meditando e dialogando com os meus Zíperes e Velcros, já não se fazem roupas como antigamente, passamos a conviver e a viver com a morte desde que o espermatozóide certo penetra no óvulo certo.
Não tenho capacidade para discutir e nem quero ter a certeza de quando surge a vida. Mas a morte já esta lá a espreita.

O que fazer?

Viver cada vão momento (Vinicius de Morais), intensamente, com prazer, amando e sendo amado, fazendo aquilo que me faz humano, feliz e realizado, enganando a burra morte.
Cada dia a mais que vivo, é um dia a menos que a morte burra vive.

Para encerrar o papo, a moça do Parque dos Anjinhos já não me liga mais para tentar me vender uma vaguinha para quando eu deixar a morte se derrotar.
A cada ligação respondia: “Estou saindo de viagem, volto dentro de tantos dias, depois viajarei mais X dias, ainda é cedo para mim, não tenho nenhuma pressa, estou pensando em gastar meu dinheiro para viver a cada dia mais feliz...”.
Desistiu, viu que investir na morte não é minha prioridade.

Foto: UNIVERSO - Vela do aniversário do Lelé Bubu
Saúde, paz, amor, juízo nenhum e que Deus lhe Pegue!

Foi o que senti hoje 1 de junho de 2009, ao completar 64 aninhos. Compartilho com todos os amigos de longe, de perto, verdadeiros, sinceros, humildes, os nem tanto (mas amigos), desinteressados, alegres e felizes, tristes e nem tanto infelizes, com os amigos de meus amigos, conhecidos, possíveis amigos.

E com a maior fortuna que construí na vida de muita luta, a minha inesquecível e amada família, da qual tenho tanto orgulho.

J. UNIVERSO

Pudim de Maria Mole

Essa receita foi ensinada pela "Chefa" Lúcia S., grande amiga e especialista em tudo de maravilhoso e saboroso que se pode fazer numa cozinha.
A receita é simples, rápida e faz sucesso sempre. O pudim fica leve e com uma "massa" delicada

Huuuummmm!!!!!!

Ingredientes:
1 caixa de pó para Maria Mole (branca)
1 lata de leite de condensado
1 lata de creme de leite com soro
1/2 vidro de leite de coco
1/2 medida de uma lata de leite condensado de leite de vaca
1 xícara (chá) de água fervendo para dissolver o pó da Maria Mole
2 xícaras (chá) de açúcar refinado para caramelizar
Modo de preparar:
Dissolva bem o pó de Maria Mole na xícara de água fervendo
Bater a Maria Mole com todos os ingredientes, menos o açúcar, no liquidificador
Derreta o açúcar e faça um caramelo
Forre uma forma para bolo (furada) com o caramelo
Bata mais um pouco os ingredientes do liquidificador, para a mistura ficar bem aerada
Despeje em seguida a mistura na forma caramelizada
Deixe esfriar, cubra a forma com filme de PVC, fure com um garfo o filme para não dar gotas de vapor
Leve ao congelador por 24 horas
Retire o pudim do congelador cerca de 2 horas antes de servir, para descongelar
Desenforme na travessa onde vai servir o pudim
Leve a forma ao fogo para derreter o caramelo e ponha sobre o pudim, sirva em seguida.
Detalhe da forma caramelizada

Detalhe de como fica aerada a mistura

Dicas: O pudim serve porções para 4 a 6 pessoas, se não forem gulosas por doces